segunda-feira, 1 de setembro de 2014

No andar, noites frias. De dor.
De desassossego. 
No desatino, quereres...
e muitas, muitas paragens.
...
Havia versos e rimas. Cores e melodia.
Lembranças e consciências.
Havia perdas e saudades...
Houve tanto...e tanto.
Suas memórias vagavam por muito e muito...
O que havia restado, de tudo, nada sabia.
Não podia responder...ou, talvez, vazia.
Era uma vez uma história perdida.
...seus sonhos, tinham sido tantos.
Houve príncipes e lobisomens,
abóboras e morangos,
mas nada que se comparasse
ao que queria agora.

domingo, 1 de junho de 2014

alma vazia

Sussurros de vozes que nada dizem,
irrompem a alma que, louca e crente
de cruzes e anjos cumpre seus dias, 
afaga suas noites, e segue vazia.

Francisca Inês








sábado, 22 de dezembro de 2012

Uma pequena homenagem...


" A maior parte do tempo me vejo como alguém em descompasso com o presente alheio. Nem sempre o que me interessa e ocupa é o mesmo que preocupa as pessoas mais próximas no momento.Isto provoca desencontros freqüentes, arestas difíceis de aparar. Mas não sei como me definir deste ou daquele jeito. Ficariam faltando muitos “eus” que não conheço, que ainda não encontrei. Não vejo nada de extraordinário nisto, suponho que aconteça com todos. Para alguns, os obstáculos são maiores ou menores, mais ou menos duradouros; os objetivos, mais ou menos definidos. Não separo a artista da pessoa. Sou toda um mesmo nó – minha escolha é pintar, não saberia como ser de outro modo. Aparentemente fiz e faço muitas outras coisas, na verdade, todas partes de uma só, a pintura. Tudo o que quero neste momento é pintar e tenho dificuldade em compreender por que é preciso falar tanto sobre uma linguagem que não pertence ao mundo da palavra" .

Maria Lídia Magliani

terça-feira, 27 de novembro de 2012

...

Sonhos? Quem sois que sóis apaga...
Água, vertente insana de olhos vazios
impuros, enfraquecidos.
Sonhos? Quem sois?
Promessas vestidas de ouro,
o ouro de sua louca e gentil irmã,
A Esperança.
Caem a teus pés os desavisados,
os impúberes de pensamento,
os que creem.
Afasta-te de mim!
Hoje quero a música, alta estridente,
levando embora teu sutil encantamento.


Francisca Inês