quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Deus...

Numa dessas paradas que damos na andança da vida, me senti ateu...
E senti isso enquanto caminhava pela rua e observava os seres humanos.
Lembrei-me da árvore e seus frutos, da imagem e semelhança e  todas
as parábolas bíblicas de sermos filhos de um deus me vieram à cabeça.
Eu vagava pela rua e tristes seres passavam por mim.
Olhei meus semelhantes e percebi que estávamos muito longe de qualquer
tipo de semelhança com qualquer coisa que pudesse se assemelhar a um deus.
Rostos disformes, seres trôpegos, olhos perdidos, mentes vazias.
Busquei o vínculo, o liame que pudesse me levar a Ti.
Que divindade faria filhos assim?
Então, duvidei da Tua existência...


Francisca Inês

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Penso assim...

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender.
E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega
mais naturalmente ao coração humano  do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
(Nelson Mandela)

Não estou usando este pensamento de Mandela para mostrar qualquer tipo de
conhecimento uso-o, somente,  para poder dizer aquilo que penso e que se
fosse dito por mim, talvez não interessasse a ninguém, ou cairia no vazio...
Me parece que somos uma geração de repetidores, como eu  gostaria que
fôssemos uma geração de pensadores!
Mas como poderemos mudar se não nos permitirmos???
Como poderemos mudar se não aprendermos a valorizar nossos pensamentos?
Não precisamos ser "Mandela", podemos ser "nós mesmos"...
Não é fácil,  existe a  resistência....a triste resistência do preconceito.
O preconceito que julga, que debocha, que limita, que se permite calar vozes
que poderiam semear amor!

Penso assim...