Resolvi te chamar assim, porque é assim que te quero na memória.
O menino cuidador de plantas que, por minutos, fez parte da minha história...
No silêncio, a lembrança do amor com que generosamente me ofertaste a plantinha que cuidavas.
Nas minhas noites insones, como a de hoje, teu gesto será um alento.
Teu olhinho, uma luzinha, que indicará a possibilidade de um poder haver.
Então, eu posso dormir...
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Olho mágico.
Primeiro dia, segundo dia, uma, duas, três semanas...
... e aquele pequeno barco vazio, com dois remos, um de cada lado, metade sobre a areia , metade sobre a superfície da água, ali, à deriva, tendo como pano de fundo, em azuis distintos, mar e céu.
Parecia uma janela.
Nem parecia uma pintura a óleo, tão bela, tão real era a grande tela que ocupava toda uma parede do pequeno quarto de hotel, daquela grande metrópole armada em cimento e ferro.
Acordei naquela manhã , com sede de espaço... de infinito.
E a tela, o pequeno barco , o mar e o céu, a imensidão em dois azuis , ao fundo, ocupavam todo meu campo de visão.
Era pegar ou largar!
Sem vacilar e remando com toda a calma de outro mundo, entrei quadro, mar e infinito a dentro.
Carlos Grassioli,
... e aquele pequeno barco vazio, com dois remos, um de cada lado, metade sobre a areia , metade sobre a superfície da água, ali, à deriva, tendo como pano de fundo, em azuis distintos, mar e céu.
Parecia uma janela.
Nem parecia uma pintura a óleo, tão bela, tão real era a grande tela que ocupava toda uma parede do pequeno quarto de hotel, daquela grande metrópole armada em cimento e ferro.
Acordei naquela manhã , com sede de espaço... de infinito.
E a tela, o pequeno barco , o mar e o céu, a imensidão em dois azuis , ao fundo, ocupavam todo meu campo de visão.
Era pegar ou largar!
Sem vacilar e remando com toda a calma de outro mundo, entrei quadro, mar e infinito a dentro.
Carlos Grassioli,
segunda-feira, 14 de março de 2011
E, o mundo está só.
Distante anos-luz de si mesmo e do mundo, o homem torna-se um ser onipotente, onisciente, o próprio deus que ele criou para se colocar a sua imagem.
Pensando-se senhor de si e do mundo, percorre "mares nunca dantes navegados".
Assimila o poder de ser e ter.
O poder sobre a vida no mundo lhe dá a onisciência, e sobre a morte, a onipotência.
E, embaixo de seus olhos, o mundo reage, compelido por longas horas
de solidão, esgarça a terra, alimenta vulcões, queima florestas.
O homem continua impávido. E, o mundo está só.
Francisca Inês
Pensando-se senhor de si e do mundo, percorre "mares nunca dantes navegados".
Assimila o poder de ser e ter.
O poder sobre a vida no mundo lhe dá a onisciência, e sobre a morte, a onipotência.
E, embaixo de seus olhos, o mundo reage, compelido por longas horas
de solidão, esgarça a terra, alimenta vulcões, queima florestas.
O homem continua impávido. E, o mundo está só.
Francisca Inês
terça-feira, 1 de março de 2011
DESTINO
Essa carta é para ti. Em fases “transitórias” da minha vida, tu sempre estás no meu pensamento.
TEM que ser pra ti. Afinal, todo mundo diz que eu tenho que me achar em ti. Mas em que momento podemos nos sintonizar?! A procura, um dia, chega ao fim?
Ao contrário do que me aconselham, eu tento te encontrar todos os dias. Mas ainda tenho dúvidas do nosso tão sonhado encontro. Sim, porque tenho provas que não estou no teu caminho. Ou será que és tu que foges do meu?
Acho que te espero de forma meio ansiosa. Te peço desculpas por muitas vezes ”meter os pés pelas mãos” e te deixar em apuros, mas a culpa é tua. Totalmente tua.
Preciso de respostas. Por isso te pressiono tanto para que batas na minha porta. Será que a gente poderia agilizar as coisas?! Por acaso, tu, meu destino, tens facebook?
Seria mais fácil que me tu me enviasse um email dizendo os passos futuros. Mas tu és preguiçoso, destino. Ah, como és. Essa demora para agir me cansa! E olha que eu andava disposta a te obedecer, a seguir as tuas regras.
Eu confiei em ti o meu caminho e tu nessa demora sem fim. Isso me deprime. Eu não tenho todo o tempo do mundo! Preciso agir, e pra ontem!
Não, agora já não quero mais tuas respostas. Não são mais bem-vindas.
E quer saber o porquê disso tudo? Eu andei pensando. Acho que tu precisas mais de mim do que eu de ti. E depois dessas idéias, me vi rindo da tua cara.
Ficar planejando os meus dias depois de nosso encontro não dá mais pra mim! Vou seguir em frente. Chega! Amanhã eu vou fazer, não vou pensar no que tu preferes. Não. Não vou.
Destino, perdeste uma seguidora pq hoje eu aprendi: O nosso caminho só será o mesmo se eu quiser.
Pati
“Desconfie do destino e acredite em você.” Luiz Fernando Veríssimo
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