quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Saudades...



“...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
 (“Mar sem fim”- Amyr Klink)

3 comentários:

  1. Não concordo por completo. Não entendo que precisemos colocar o dedo na tomada para saber que dá choque. Muitas coisas podem ser aprendidas apenas com o cérebro. Sem precisarmos vivenciar.
    Quem dera se eu pudesse ficar apenas com o conhecimento de uma perda de familiar, pois a dor é exatamente igual eu tinha aprendido apenas observando.

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  2. Oi Zucco,
    Penso que a vida nos dá muitas opções de escolha mas, infelizmente, na dor a escolha é sempre dela.
    Quando temos a possibilidade de escolher, concordo contigo, o bom seria que nunca precisássemos ter que "colocar o dedo na tomada para saber que dá choque".
    O problema é que na vida, muitas vezes não conseguimos distinguir muito bem, tomada, choque,dedo... nesse sentido, talvez a vivência nos possibilite uma visão maior que a observação facilitando um pouco o nosso viver.
    Um abraço

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  3. Eu sempre coloco o dedo na tomada, senao, nunca saberei se o sabor é bom ou ruim. Eu me arrisco, faz parte do modo de escolher a vida que quero. Eu me aniquilo, eu me saboreio, e volto como num banho refrescante depois de um sabonete com malvia e aloe vera, com pedacinhos de hortela. Há quem me diga: Louca. Nao ligo. Provo!

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