quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Na contramão...
já me defini como tal...
Não sou passante na mão, nem na antemão
Sou mais um ser na contramão...
Não na contramão, sentido oposto ao que se deva trafegar...
nem na posição contrária ao convencionado...
mas...e por isso, talvez, pior,
Sou um ser na contramão, que por andar
na posição convencionada, ou talvez, e aí então, na mão,
conheça e, aí, de antemão, o lugar ao qual precisaria ir,
mas que fica muito afastado do itinerário que se tem em vista percorrer,
então por isso,
e só por isso, na contramão...
com amor
Fátima
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Explosões
Não tenho nada a ver com o mato, com o meio da selva, com raízes que brotam do chão e me fazem tropeçar, cair com o rosto sobre folhas e gravetos feito uma fugitiva dos contos de fada, a saia rasgando pelo caminho, a sensação de ser perseguida...
Não me sinto à vontade onde o sol tem dificuldade de entrar. Prefiro praia, campo aberto, horizonte, espaço pra correr em linha reta. Ou para permanecer sem susto. Não me envolvo com o que não me envolve. Se é caso sério eu me dôo, se é bobagem eu me abstenho.
Não tenho nada a ver com cenas de comerciais de TV, sou um filme sueco, uma comédia britânica, um erro de adaptação, um personagem que esquece a fala...
Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei.
Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei.
Minto. Tenho tudo a ver com explosões.
(Martha Medeiros)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
ser passante...
Passo pela rua.
Passo pelo mundo.
Passo pela praça.
Passo pela vida...
Mas, não passo em vão...
Passo vendo.
Passo observando.
Passo pensando.
E, no meu passo vejo tanta coisa...
...intrigas vestidas de boas intenções.
...ódio transmutado em amor.
...afago de quem sabe acarinhar.
Não passo rápido. Passo no compasso certo.
Para não perder o passo.
Fatima
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Poesia feita em casa...
Porque o porto de onde eu parto é solidário com minha dor,
que eu parto inteiro.
Outros, porque solidário com a dor do porto,
que eu parto ao meio.
Outros, ainda, que eu nem parto.
Porque sou o próprio porto.
Um porto que dói em ais,
Pela falta de um cais.
Carlos Grassioli
Praia da Gamboa, agosto de 2010.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Palavras-chaves para advogados!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Sentido único
Quando percebemos isso bate o desespero
Mas é nessa hora que mudamos tudo na nossa vida
pensamentos, sentimentos, incrível!
Nunca é tarde!
Quando percebemos isso nos tranquilizamos
E colocamos em prática tudo o que mudamos
pensamentos, sentimentos, incrível...
Todas as fases, todas as tristezas,
é vida, é assim..
Aí entendemos porque todos falam de amor.
Amor não é atração física,
é energia.
Com amor.
Tiago Alegretti
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Pensando...
Sócrates (469-399 a.C.)
E...
"Há algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão duvidoso e incerto, de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, me desfazer de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos."
Descartes (1596-1650)
E...
"São muitas as perguntas. E o mais penoso de nosso tempo é que só os tolos parecem ter certezas, enquanto as pessoas de imaginação e raciocínio vivem cheias de dúvidas."
Bertrand Russell (1872-1970)
E...assim vou construindo minha colcha de retalhos...
Com amor
Fátima
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sou pensante...
E, quanto mais percebo isso, menos coisas tenho a dizer ou a escrever ...
Não sei se é uma reação ao muito que se diz ou se escreve, nesse nosso mundo... e tanto está sendo dito, ou escrito, que me parece que o mundo se tornou um todo "falante" ou "escrevente".
Parece-me que nos tornamos grandes conselheiros, grandes "auto-ajudantes ", a internet deu-nos a possibilidade de dizer, de apontar, de escrever...
E-mail e e-mails diários, nos dizem o que somos, o quanto podemos, o que deveríamos fazer de mil maneiras diferentes, e o mais importante, ditam o certo e o errado com uma lucidez assustadora...e vamos repassando, aos próximos, que "precisam aprender"...e a Verdade toma forma, temos certeza... ( talvez um dos nossos maiores e atrozes erros...).
Podemos sair apontando, criticando sabemos o que é "politicamente correto", conseguimos visualizar tudo e todos, mas esquecemos de um serzinho muito importante, dentre todos...nós mesmos!
Quando comecei esse blog, pensei que seria bom escrever...então percebi que não estamos precisando de mais escritos...estamos precisando de seres que sintam vontade de ouvir, estamos precisando de pessoas que queiram ler, analisar, duvidar, questionar, parar um pouquinho e pensar...
Cada palavra que escreverei, neste blog, quero que seja uma dúvida na cabeça de quem lê, quero que nada seja lido como certo e correto, somente assim terei condiçoes de colocar alguma coisa neste espaço...
Nada do que eu colocar aqui (seja meu escrito ou postagens de alguém que respeito) deve ser lido como verdade , tudo deve ser visto como uma possibilidade de assim o ser...porque é assim que leio as coisas que leio, e escrevo as coisas que escrevo!
Portanto, a maior finalidade deste blog, é um tanto egoísta, quero aprender...e sinto muito, não tenho nada de certo para dizer..
Então, meus queridos, se ficarem na dúvida do porquê deste blog, quero me unir a vcs e nesse sentido dizer,
também tenho essas mesmas dúvidas ...
Por hoje é isso....
.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Catando pedras...
para que eu possa postar...(nesse caso, tio Carlos)
Assunto: Não há emoção no estado
Época de eleição é época de desvarios. A razão costuma entrar em férias e a
sensibilidade fica à flor da pele. Em família e no trabalho, no clube e na
igreja, todos manifestam opiniões sobre articulações políticas e candidatos.
O tom varia do palavrão a desqualificar toda a árvore genealógica do candidato
à veneração acrítica de quem o julga perfeito. A língua se espicha em sete
léguas para difamar ou louvar políticos. Marido briga com a mulher, pai com o
filho, amigo com amigo, cada um convencido de que possui a melhor análise sobre
os candidatos... e todos parecem ignorar que vivemos numa relativa democracia
em que reina a diversidade de forças políticas, embora impere a ideologia das
elites dominantes.
Há um terceiro grupo que insiste em se manter indiferente ao período eleitoral,
embora não o consiga em relação aos candidatos, todos eles considerados
corruptos, mentirosos, aproveitadores e/ou demagogos.
Haja coração!
O problema é que não há saída: estamos todos sujeitos ao Estado. E este é
governado pelo partido vitorioso nas eleições. Portanto, ficar indiferente é
uma forma de passar cheque em branco, assinado e de valor ilimitado, a quem
governa. E tanto o governo quanto o Estado, com o perdão da redundância, são
absolutamente indiferentes à nossa indiferença e aos nossos protestos
individuais.
É compreensível uma pessoa não gostar de ópera, jiló, viagem de avião ou da cor
marrom. E mesmo de política. Impossível é ignorar que todos os aspectos de
nossa existência, do primeiro respiro ao último suspiro, têm a ver com
política.
Já a classe social em que cada um de nós nasceu decorre da política vigente no
país. Houvesse menos injustiça e mais partilha dos bens da Terra e dos frutos
do trabalho humano, ninguém nasceria entre a miséria e a pobreza. Como nenhum
de nós escolheu a família e a classe social em que veio a este mundo, somos
todos filhos da loteria biológica. Nossa condição social de origem resulta de
mero acaso. E não deveria ser considerado privilégio por quem nasceu nas
classes média e rica, e sim dívida social para com aqueles que não tiveram a
mesma sorte.
Somos ministeriados do nascimento à morte. Ao nascer, o registro vai parar no
Ministério da Justiça. Vacinados, vamos ao Ministério da Saúde; ao ingressar na
escola, ao da Educação; ao arranjar emprego, ao do Trabalho; ao tirar carteira
de motorista, ao das Cidades; ao aposentar-se, ao da Previdência Social; ao
morrer, retornamos ao Ministério da Justiça. E nossas condições de vida, como
renda e alimentação, dependem dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, e
do modo como o Banco Central administra a moeda nacional e o sistema
financeiro.
Em tudo há política. Para o bem ou para o mal. Posso não saber o que a política
tem a ver com a conta do supermercado ou o valor da matrícula escolar. Muitos
ignoram que a política se faz presente até no calendário. Não que determine as
estações do ano, embora tenha tudo a ver com os efeitos, como inundações, secas
e desabamentos. Já reparou que dezembro, o último mês do ano, deriva de dez?
Novembro de nove, outubro de oito, setembro de sete?
Outrora o ano era de dez meses. O imperador Júlio César decidiu acrescentar um
mês em sua homenagem. Assim nasceu julho. Seu sucessor, Augusto, não quis ficar
atrás. Criou agosto. Como os meses se sucedem na alternância 31/30, Augusto não
admitiu que seu mês tivesse menos dias que o do antecessor. Obrigou os
astrônomos da corte a equipararem agosto e julho em 31 dias. Eles não se
fizeram de rogados: arrancaram um dia de fevereiro e resolveram a questão.
O Brasil será, a partir de 1º de janeiro de 2011, o resultado das eleições de
outubro. Para melhor ou para pior. E os que irão governá-lo serão escolhidos
pelo voto de cada um de nós. E graças aos impostos que pagamos eles irão
administrar – bem ou mal – os bilhões arrecadados pelo fisco, incluídos os
salários dos políticos e o custo de seus gabinetes e respectivas mordomias.
Faça como o Estado: deixe de lado a emoção e pense com a razão. As instituições
públicas não têm vida própria. São movidas por políticos e pessoas indicadas
por eles. Todos esses funcionários públicos, a começar do presidente da
República, são nossos empregados. A nós devem prestar contas. Temos o direito
de cobrar, exigir, pressionar, reivindicar, e eles o dever de comprovar como
respondem às nossas expectativas.
Convença-se disto: a autoridade é a sociedade civil. Exerça-a. Não dê seu voto
a corruptos nem se deixe enganar pela propaganda eleitoral. Vote no seu futuro.
Vote na justiça social, no direito dos pobres à dignidade, na soberania
nacional.
*Frei Betto, escritor.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Catando pedras..
de Maurice Fleurent.
" Esta obra é incompletíssima. Os leitores que desejarem saber tudo poderão pedir licença para consultar, além das obras que aconselhamos, os 12000 volumes que a Sociedade Nacional de Horticultura de França conserva na sua biblioteca...Mas mesmo assim ficariam apenas com o conhecimento imperfeito dos trabalhos de jardinagem, os quais exigem imperiosamente uma experiência e uma presença atentas.Outro tanto acontece, sem excepção, com todos os empreendimentos humanos. Observar, comparar, descobrir, reflectir, criar, decidir, escolher são o destino comum de todos os jardineiros. Poderão então dizer com algum orgulho - não sorria! - estes são os meus delfínios ou os meus enxertos de forsythia. Os jardineiros são os últimos aventureiros do mundo moderno, simultaneamente os mais ambiciosos e os mais modestos. Ambiciosos porque o seu propósito consiste em submeter a natureza às suas exigências, orientá-la e controlá-la. Modestos porque sabem por experiência própria a fragilidade dos seus cometimentos, expostos constantemente aos caprichos da sorte e do céu!...
E os jardineiros figuram também entre os amáveis e verdadeiros filósofos. Aceitam e buscam as inúmeras dificuldades da luta que travam com o reino vegetal, onde todos - ricos e pobres - estão sujeitos às mesmas servidões e expostos às mesmas surpresas, onde todo o seu saber e toda a sua relativa autoridade profissional ou social não servem para absolutamente nada. É essa a grande lição da jardinagem! Não é verdade que estamos longe da ideia que cada um tinha a tal respeito?..."
Cato, acho e posto para vcs!!!
amor
Falando de amor...
soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda
que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes e não tivesse amor, nada seria."
( aos coríntios,13)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
"alma pensante"...(obrigada T.C.)
Pitágoras intitulou-se filósofo, em contrapartida ao termo "sábio"...
Muitas vezes me pergunto, porque a filosofia, fugiu, com o passar do tempo de seu significado etimológico??
Muitas vezes a vejo nas mãos de intelectuais, ou pseudo-intelectuais, que adonados de "verdades", conceitos (ou seriam preconceitos?), tentam enquadrá-la em suas enrustidas posições de "sábios', em patamares inatingíveis, ou atingíveis somente por suas mentes avantajadas (??).
"Amar o saber", carece de desmistificação, é um dom ou um direito, pertencente a todo o ser humano pensante...que somos...!!
É esse o objetivo primeiro desse blog...pensar sem vergonhas, sem medo de ir ao encontro de tabus, mitos ou "verdades"... sermos realmente, "animus" pensantes, "almas pensantes"...
"Posso não concordar com o que dizes,
mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo." (Voltaite)
Amor
Fátima
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A igualdade dentro da hierarquia (autoria de Carlos Grassioli)
Falando em Nietzsche: "Como é agradável ouvir palavras e sons! Não serão as palavras e os sons os arco-íris e as pontes ilusórias entre as coisas eternamente separadas?"( Assim falava Zaratustra)
Caríssimas “almas pensantes”, ( em português também ficou bonito não?) todo o movimento ou gesto, que venha contribuir para preencher ou pelos menos diminuir os espaços , muitas vezes, abismos, que os tempos modernos insistem em criar entre as pessoas, priorizando a máxima perversa, “ eu cuido de mim e o resto que sifu”, é merecedor de aplausos.
Então tô nessa!
Hoje, vou contribuir com um pequeno trecho, que considero bem oportuno para o blog, sobre a questão da igualdade dentro da hierarquia, de um surpreendente livro, escrito por um maestro, que faz uma brilhante abordagem filosófica sobre a relação que a música tem com nossas vidas .
Leiam com calma e atenção...como se fosse música.
Porque pra mim, é música. Bom Proveito!
“O movimento lento da sonata Patética de Beethoven abre com uma melodia relativamente simples. No entanto, quando o analisamos de perto, vemos que há uma voz principal que tece seu caminho através de todo o trecho e uma linha de baixo secundária que a acompanha, no melhor sentido da palavra - não simplesmente seguindo-a, mas subindo quando a melodia cai e vice-versa -, desse modo, conversando e influenciado-se mutuamente. Ao mesmo tempo, há uma voz mediana que proporciona uma sensação de continuidade e fluidez.No último prelúdio do livro 1 de O Cravo bem temperado, de Bach, existem três vozes diferentes, cada uma disputando nossa atenção em momentos diferentes. As duas vozes superiores são igualmente importantes e seguras da sua importância, permitindo-lhes um diálogo entre iguais. A linha de baixo tem um movimento lento, contínuo, que possui uma função melódica muito menos importante, mas é capaz de influenciar o diálogo de duas vozes superiores por meio de mudanças harmônicas que forçam as vozes principais a estarem constantemente vigilantes.
Mesmo nas árias líricas de Bellini, Donizetti ou Verdi, nas quais fica claro que existe apenas uma voz principal cantando no palco e a orquestra meramente fornece o acompanhamento, é evidente que esse acompanhamento desempenha uma importante função rítmica e harmônica, influenciando e caracterizando claramente a linha da canção.
A hierarquia que existe em toda a música respeita a individualidade de cada voz, que pode não ter os mesmos direitos mas, certamente, tem a mesma responsabilidade como todas as outras vozes. Isso, naturalmente, é muito mais fácil de alcançar na música do que na vida; como é difícil criar, no mundo, igualdade dentro da hierarquia."
(Do Livro,” A música Desperta o Tempo” do Maestro de origem judaica - Daniel Barenboin que junto com um intelectual palestino, tiveram a idéia genial e ousada, de criar uma orquestra de jovens músicos árabes e israelenses e que viajou pelo mundo todo, fazendo o maior sucesso)
Carlos Grassioli
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
JURISQUISITO 2 - "As esquisitices da maioridade"
Ok, agora vamos ao que interessa. Olha só esse artigo do Código Civil:
Art. 5o Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
Levanta a mão quem já viu menor de 18 anos se formar.
Tá tá, alguém já deve até ter ouvido falar, mas que negócio estranho esse, e tem mais, esse artigo é pra quem? garotos prodígios?
Eu sei, eu sei, a lei se resguarda, muitas vezes, de situações hipotéticas, pois CASO elas aconteçam, já estava previsto, mas ficou estranho isso aí, ou não?
Agora pasmem com essa:
II - pelo casamento;
PELO CASAMENTO? A pessoa se casa com menos de 18 anos e é considerada CAPAZ? Quem mundo é esse? Essa pessoa deveria era ser considerada INCAPAZ pelo resto da vida isso sim!!
A pessoa não sabe nada de nada e já casou? mas vai dormir maluco!
pausa pra risadinha (hehehe).
Bom, vamos voltar ao texto porque tem mais. Vocês já notaram que em 99% dos roubos, assaltos, homicídios, etc., tem um menor envolvido? e todo mundo, INCLUSIVE ELE, culpam o menor. Parece aquela frase dos irmãos mais novos: "Sempre a culpa é do menor".
Pois é, isso acontece porque, em 2010, quando os garotos de 17 anos tem mais experiência sexual que uma pessoa de 40, sabem tudo de internet, desmontam celulares e computadores, falam inglês, etc. "não sabem o que estão fazendo quando apontam uma arma na tua cabeça".
Popará amigo, um garoto de 17 anos hoje é o cara de 30 da geração passada, ninguém percebeu isso ainda?
Aliás, todo mundo percebeu, mas o Direito é lento, e alguns defendem que deve mesmo ser assim, a fim de não serem cometidas injustiças pela precipitação.
Tá bom, enquanto for assim eu vou ter muito sobre o que escrever!
Abração e até a próxima!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Livros e escritores
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
JURISQUISITO
Seguinte, de tempos em tempos escreverei aqui sobre curiosidades do Direito, ou melhor, coisas legais e esquisitas que eu encontrar enquanto estudo ou trabalho, e também darei algumas dicas que penso serem importantes principalmente para quem não é da área ficar por dentro dos seus direitos.
Bom como o blog está no começo, provavelmente quem vai ler isso será minha mãe, OI MÃÃE, minha irmã, bjo mana, minha namorada, te amo amor e minha sogrinha, bjo sogra! Mas já é um público considerável não? :)
Bueno, de revesgueio (nossa puxei do fundo da alma essa) já começo com uma curiosidade bem conhecida pelos estudantes do Direito, a do motivo torpe no homicídio, explico:
A grosso modo, se alguém sair na rua e matar a primeira pessoa que encontrar na frente, sem motivo algum, ela responderá por homicídio simples. Porém se ela matar uma pessoa porque mexeu com sua namorada, por exemplo, responderá por homicídio qualificado por motivo torpe, onde a pena será maior, ou seja, para o Direito é "melhor" que você mate alguém sem motivo algum, do que por um motivo besta! É esquisito ou não é?
Bom, esse foi o primeiro JURISQUISITO do blog galera, quem gostou marca aí embaixo como interessante, legal ou engraçado, quem não gostou muito marca também, pra motivar o autor para a próxima hehe!
Um abração e até mais!